segunda-feira, 14 de maio de 2012

Decida hoje

"Adiar é simplesmente estupidez. Amanhã também será necessário decidir; então, por que não resolver hoje mesmo? Você acha que amanhã estará mais sábio do que hoje? Você acha que amanhã vai estar com um vigor maior do que o de hoje? Você acha que amanhã estará mais jovem, renovado em relação a hoje?

Amanhã você vai estar mais velho, a sua coragem será menor; amanhã você vai estar mais experiente, e a sua capacidade de dissimulação será maior; amanhã a morte chegará mais próximo -- você começará a titubear e a sentir mais medo. Nunca deixe para amanhã. Quem sabe? O amanhã pode chegar ou pode não chegar. Se é preciso decidir, decida agora mesmo. 


(....) Decida! Não continue adiando indefinidamente." Osho.




sábado, 12 de maio de 2012

Começar Agora

Começar é dar início, 'estartar', dar o primeiro passo, arrancar, fazer, ir, jogar-se, arriscar, perder o medo, não pensar muito, chegar-chegando, assinar, ir na academia, levantar a b. da cadeira, mexer-se, confiar.

Começar não é fácil, mas eu tenho uma tática. Começar é um verbo de ação e não combina com o verbo 'pensar', 'racionalizar' ou 'analisar'. Ou você age, ou estará perdido no labirinto das possibilidades do pensamento.

Vai e age. Se não estiver do jeito que você quer, páre e aja de novo, mude de rota. Mas não páre para pensar.


quarta-feira, 9 de maio de 2012

Passaporte

Hoje renovei meu passaporte depois de quase cinco anos.
Ele é minha principal ferramenta de trabalho e também meu abre-alas para um mundo de positivas possibilidades e experiências.
Olho a foto do passaporte anterior e comparo comigo no espelho. Não mudamos muito, eu e ela. Olho os vistos e carimbos das diversas viagens e confirmo a riqueza desse período na minha vida. Conheci pessoas, lugares, sabores, aromas. Deparei com culturas, negócios e comigo mesma.
Existe uma coisa muito parecida com o que vivi em 2007 e com este momento atual: eu estou, novamente, entrando em uma nova (e boa) fase da minha vida. Porém, tem uma grande diferença: estou consciente, mais madura e totalmente desperta. Sei o que quero.
Assim, apresento meu passaporte para a vida e ela deixa-me entrar onde escolho. Estou pronta!


segunda-feira, 7 de maio de 2012

Essa tal ansiedade

A ansiedade é minha inimiga número um.
Ah, quem dera se eu tivesse uma poção mágica ou uma varinha de condão!
Tomaria antes do tempo. Usaria-a a todo instante.
Se eu a guardasse em um lugar protegido, olharia toda hora só pra ter certeza que está lá.
Tomaria num gole só! Lamberia as bordas. Compraria o estoque todo!
E, se tivesse uma bula, criaria uma nova e refaria a fórmula. Falaria com o farmacêutico. Chamaria a ambulância.
Ah, se eu tivesse uma solução pra ansiedade, criaria algo novo para preocupar. Agora, já!



sábado, 5 de maio de 2012

Coragem: coração em ação

Escolha feita.
Coração palpitando.
Sorriso estampado na alma.


Somente as escolhas que são feitas pelo coração são as verdadeiras. Ter coragem de ouvi-lo e seguir o caminho ao geralmente inesperado, não planejado, fora do controle e ao inusitado não é fácil, mas posso afirmar que é a aventura que mais tem valido a pena em minha vida.


Estou apostando no meu coração sem medo novamente e isso é muito bom.


Namastê!



Deixar Fluir!

Nada. Ansiedade zero.
Sei para onde quero ir. Não sei como chegar, nem quem vai me levar e nem o porquê do querer ir.
Não importa.
Quanto mais eu penso, fico mais preocupada e tensa.
Pedi para minh´alma me contar o que devo buscar lá pra valer a pena as trocas, as contas e as mudanças de planos. Ela finge não me ouvir e troca de assunto.
Resolvi abrir os braços, respirar, deixar fluir e esperar a magia acontecer de novo na minha vida.
Gratidão!


Nada mais.

domingo, 29 de abril de 2012

Impressões de Viagem: Dubai

Se Dubai fosse uma pessoa, seria um executivo de muito sucesso, dono de uma empresa lucrativa, criativa e próspera. Porém, muito exigente com a seleção de seus funcionários mas pouco atencioso com eles.

As regras são rígidas para os imigrantes em Dubai, que somam mais de 80% da população. Quem tem dívidas ou perdeu o emprego há mais de três meses, não é bem vindo lá. A mesma regra é aplicada para pessoas com doenças graves e pessoas sem um endereço válido.

Os turistas, por outro lado, são muito bem tratados. Todos falam inglês, os shoppings são fabulosos, os projetos arquitetônicos dos prédios desconhecem a palavra 'impossível'. A cidade é limpa, tem flores com cores vivas nos canteiros e tudo reluz a ouro.

O empreendedorismo e visão de futuro do sheik Zhaied impressionam. E a pergunta fica no ar: para ser próspero é preciso ser pouco humanista?


terça-feira, 17 de janeiro de 2012

Onda

Difícil não assimilar sabedoria
Nos altos e baixos da vida
Aprendemos a abaixar
Reforçamos nossa força.

Depois de um tempo
Não me acostumo com a onda baixa
Estou aqui para colher as conchas
Do fundo raso do meu oceano.

domingo, 22 de maio de 2011

entrega em domicílio

Fiz a entrega sem esperar nada em troca, sem expectativa de retorno.
O que eu carregava tinha sido produzido com materia prima proveniente das suas maos, do seu carinho, dos seus abracos.
A unica coisa que fiz, foi entregar o que era seu. 

quarta-feira, 19 de janeiro de 2011

Resgate das possibilidades

Parece impossível perder algo que sempre foi da gente. Não estou dizendo sobre coisas que são compradas, como cartas, livros, cds, chaves, roupas, sapatos, imóveis, muito menos sobre pessoas amadas, amizades, relacionamentos. Estou falando sobre aqueles sentimentos e atitudes que você mais acredita, suas crenças, valores, sonhos, seus pilares.

Deparar-se com a falta de algo que faz parte da sua personalidade, equipara-se ao mesmo sentimento da ausência de algo físico, como um molho de chaves na hora de abrir a porta, do açúcar na hora de temperar o café, do ombro quando o amigo se foi. A falta aparece exatamente na hora que você mais precisa.

Tenho uma amiga que, por escolha, está solteira a espera de um tal `homem de Deus`, como ela intitula. Certa vez, ela me disse que tem medo de perder o positivismo pela vida e tornar-se amarga, dura e sem cor. Ela cultivava esse astral em sua vida como parte de si mesma, como algo inerente a sua personalidade, como se fosse algo do seu próprio ser. Não sei como ela estaria hoje, caso tivesse perdido essa postura frente às travessuras da vida.

Recuperar os livros emprestados para o vizinho, comprar novos óculos para repor os perdidos, consertar o liquidificador quebrado são escolhas mais fáceis do que recuperar a auto-estima riscada, resgatar a esperança perdida, consertar uma palavra mal dita.

Mesmo assim, acredito que é possível fazer algo novo hoje e ver as mudanças amanhã, mesmo que leve um tempo para aparecer. Epa! Como é que é? Acho que, sem querer, percebo em mim algo que tinha perdido e que me fazia falta: acreditar nas possibilidades!

terça-feira, 19 de outubro de 2010

Síncopes convulsivas

Eu tive um apagão. Não senti a dor, não senti meu corpo, não ouvi o som das pessoas, da sala, do lugar. Ao invés disso, ouvi outras conversas, falei com outras pessoas, estive em outro lugar.


Eu fui disassociada. Desliguei da dor, desconectei do meu corpo, não falei no ouvido das pessoas, na sala, no lugar. Ao invés disso, relatei outras ideias, debati com outras pessoas, captei outro lugar.


Eu fui repaginada. Aceitei a dor, encontrei minha alma, ouvi meu som interior, do coração, do universo. Apesar disso, ouvi crônicas simples, aceitei novas pessoas, estive em muitos lugares.

terça-feira, 12 de outubro de 2010

delírios

No silêncio da noite escuto seus sussurros que me convidam pra voltar. São palavras repetidas em um tom de voz que desconheço. Tem um mescla de ternura, esperança e paixão. Elas falam de coisas velhas misturadas com assuntos que surgem, em vão.
Reconheço seus passos se eu parar e observar por onde entra a luz do sol. Vejo, pelo espaço entre a cortina e a janela, sua caminhada reta e sem direção.
Retorno ao meu encosto, livre da responsabilidade pela vida do outro. Apesar de ser dura, a verdade é uma só: aqui se planta, aqui se colhe. Por isso, colho minha solidão.

viver simples

Coisas simples da vida trazem felicidade:


Compartilhar a cozinha com minha tia;
Fazer pão caseiro;
Tomar café com os amigos;
Olhar as vitrines em um passeio socrático;
Brincar com os peixes no aquário;
Observar a mudança das cores do por do sol;
Tomar açaí com as amigas;
Caminhar no parque ouvindo o som dos passos;
Deitar na rede;
Namorar, beijar, abraçar;
Meditar ouvindo a batida do coração;
Cuidar das plantinhas;
Receber amigos em casa;
Ir ao cinema;
Pintar mandalas;
Fotografar momentos;
Ler um livro bom;
Tomar banho de cachoeira;
Caminhar na mata;
Tomar sol;
Compartilhar sonhos e ideias;
Conhecer pessoas e suas histórias;
Comer manga, melancia e jaboticaba!
Deitar no gramado;
Tomar vinho em boa companhia;
Receber uma massagem relaxante;
Fazer uma oração de agradecimento;
Dar e receber cafuné;
(...)

segunda-feira, 11 de outubro de 2010

em uma semente, várias

Hoje comi uma manga do pé que minha vó plantou quando eu era criança. Em cada manga, sinto a intenção que ela teve de trazer alimento, prazer e alegria para todos nós.
Vô Diva não está entre nós, mas suas sementes ficaram. Ficou sua impressão na vida da gente do que é ser guerreira, lutadora, sensível, inteligente, forte, corajosa e provedora de alegria. A mangueira é só a materialização do amor que ela nos ofereceu.
"Quem planta, colhe". Esteja onde estiver, meu amor!

euteameie.final

"Eu te amei com todo meu coração.
Não te amei por obrigação, nem por conveniência.
Muito menos, por retribuição.
Te amei porque te amava.
Porque era maior do que eu."


O amor, se fosse um verbo, não deveria ter flexão no pretérito perfeito. Muito menos, no passado.
Deveria ser um verbo que só se conjuga no presente, porque o que se sente é no agora.
Te amei, te amaria, te amo.


O amor, se fosse só sentimento, deveria ser revelado no momento em que ele é vivido.
No agora, na hora.
O amor é revelado, se não for guardado.
É fluido, se não for economizado.
É doce, se for aceito.
É dor, se for negado.


Que todos os amores não correspondidos,
virem adubo pra um novo jardim.
Que não amargue novas relações.
Que surpreenda seu próprio sentimento.
Que maltrate sua própria vontade de ser calado.
Que transforme em amor.


Ouvir eu-te-amos atrasados
não impactam corações arrasados.
Falar o que poderia ser dito no passado
é como dizer que tinha mais sorvete na geladeira
e que passei vontade à toa.


Por isso, ame hoje. Ame agora.
Retribua se se sente tocado pelo amor.
Ofereça o que tem dentro de si, 
naturalmente, se sentir feliz.
Se não, agradeça o amor do outro,
deseje seu bem
e ponto final.

sábado, 9 de outubro de 2010

a tal coragem

a vida corre devagar
entre o pio do gavião
e o barulho dos carros na avenida.
meus sonhos
escorregam pelos dedos
ilusórios, momentâneos, solitários.
estouram como bolhas de ar
ao som do não
e ao deparar com a cara da coragem:
incrédula, olhos arregalados, sem ação.

terça-feira, 5 de outubro de 2010

October Rain

Enquanto dormíamos, a chuva foi chegando de mansinho nesta madrugada de outubro. Ela não veio acompanhada de trovões, relâmpagos e ventanias fortes. Procurou ser mansa, constante e refrescante. Parece que sabia o quanto foi esperada e prezou pelo precioso silêncio das águas calmas, sem alardes, pra não assustar a ninguém.


E assim chegam os amores: envolventes, serenos, constantes, necessários, presentes. Diferente das paixões, com suas ventanias fortes, trovões, espanto, encanto. (...) São intensas, fortes e passageiras, infelizmente.


Que o amor chegue nesse tom da chuva do começo de outubro.



sexta-feira, 1 de outubro de 2010

des encontros

todos estão a busca
ninguém está
a espera.

todos buscam água
ninguém pede
pra chover.

todos estão chorando
ninguém pergunta
porquê.

ninguém quer ouvir
todos querem
falar.

o mundo
parece ser feito de
des
encontros.

sexta-feira, 17 de setembro de 2010

um palco, a vida

Entre olhares,
o sorriso
Leio nas entrelinhas,
um conflito
Revisto-me
de capa dura
Por dentro,
páginas soltas
questionando o passado
Posto-me
de frente
Cara limpa,
dentes claros
Troco as lentes,
abro fronteiras
Espero.

quarta-feira, 15 de setembro de 2010

quase

Quase choveu
Quase senti o cheiro da terra molhada
Quase fez frio
Quase deixei de usar minha blusa amarela
Quase te beijei
Quase ressenti
Quase desisti
Quase implorei
Quase foi um milagre
Quase sonhei
Quase destranquei a porta
Quase te liguei
Quase me entreguei
Quase atrasei
Quase mergulhei
Se não fosse o quase
Te juro, hoje eu não seria eu.

domingo, 12 de setembro de 2010

Simbologia de Entrada

1- encontro para limpeza cármica
2- comemoração da vida
3- foco e sistematização
4- fartura
5- confiança
6- recuperação imantada
7- encontro de almas
8- foco de luz
9- o caminho
10- a coragem
11- a confiança
12- as abelhas
13- o mel
14- família
15- receber
16- condução
17- gratidão
18- fluir
19- alimento
20- reunião
21- alegria
22- compartilhar
23- amizade
24- flores, muitas flores
25- inovação
26- ousadia
27- visitas
28- mensagens diretas
29- destino e meta
30- sorriso
31- crianças  e bebês
32- passarinhos, notícias
33- euforia
34- superação
35- arriscar
36- a mata
37- a luz da estrela
38- a Vida!

quarta-feira, 8 de setembro de 2010

O Equilíbrio

O caminho que me leva para a fonte do equilíbrio eu já conheço de cor. Não há perigo de perder as estribeiras e por tudo a perder. Nem sempre é um caminho fácil, às vezes requer uma profunda respiração e um sentido mais apurado de mim mesma.

Mas, entenda. A vida não uma linha reta. Ela ganha cor quando mergulho em águas profundas e salto pra um sobrevôo, pairando no horizonte, Vejo novos tons, cores e nuances. Mesmo assim, ainda vejo o equilíbrio da vida.

Insisto, por fim. A vida é um rio que flui sem garantia de lagos ou constantes corredeiras. Surpresas, encontros, desafios e mergulhos são situações possíveis de encontrar em seu curso. Mesmo assim, ainda vejo equilíbrio no rio.

São minhas lentes, então. São elas que dão o tom, o timbre e a cor pra minha vida.

eu faço coisas bobas

Hoje eu gargalhei alto. Se você nunca fez isso (eu duvido), faça e sinta a vida entrar pela sua boca. É uma experiência divertida, mas pode parecer tola e sem nexo pra quem está de fora.
Hoje eu tomei água em um copo de cor roxa. Eu sei que é bobo, mas eu posso imaginar que a água tem a mesma cor do copo e que meus dentes podem ficar coloridos de repente.
Hoje eu dancei no banheiro, quando ninguém me via. Parece maluquice, mas a música estava tocando na minha alma e foi impossível segurar.
Hoje eu misturei espaguetti com feijão e beterraba. Ficou estranho, mas estava tão delicioso que eu quase sugeri o prato para a nutricionista do restaurante.
Hoje eu vivi no futuro uma emoção que ainda não senti. Foi forte e eu nunca duvido que foi verdade.
Hoje eu tenho mais certeza que minhas coisas a toa são perolazinhas preciosas, só minhas.

é possível, eu sei

É possível ver flores onde vejo cinza
É possível sentir cheiro de mar onde sinto fumaça
É possível correr quando não sinto minhas pernas
É possível recomeçar quando não sei o caminho
É possível, eu sei.

quinta-feira, 17 de setembro de 2009

Estou aqui de passagem



(o texto não é meu, é do Paulo Coelho)


Um executivo da NY Telephone me conta um curioso encontro que teve - e que mudou muito sua maneira de pensar. Acostumado a viajar o mundo inteiro, chegou certa tarde ao Cairo, e resolveu encontrar-se com um famoso rabino que vivia por lá.


O rabino recebeu-o da melhor maneira possível, e passaram a tarde inteira conversando sobre os desígnios de Deus. Pouco antes de despedir-se, o executivo comentou com o rabino que ficara muito impressionado com a simplicidade da sua casa; apenas uma mesa com duas cadeiras, e uma cama.


“E o que você tem aqui?”, perguntou o rabino.


“Tenho apenas uma mala, mas – afinal de contas, estou aqui de passagem”, respondeu o executivo.


“Eu também”, disse o rabino. “Eu também estou aqui de passagem”.


terça-feira, 15 de setembro de 2009

meu bilhete

Eu cheguei aqui e não sei qual foi o meio de transporte. Sei que vim, cheguei.
Sei, também, que a passagem de ida foi emitida junto com a de volta. Ou fui eu mesma que não quis ver a data, ou esconderam o bilhete de mim. Sempre dá um frio na barriga quando penso nisso, mas é mais pelo apego às pessoas, situações, lugares, comodismo pra não mudar de rota, do que de curiosidade e, porque não, de entusiasmo e animação?
Me pergunto quando será que vão me ligar e dizer: "não arrume nada, deixe tudo ai, é hoje!". Não sei para onde vou, de que jeito, com quem e nem quem irá me esperar na chegada. Sei que vou, assim como você e todos que conhecemos.
Nesse tempo de experiência por este mundo, às vezes perco meu foco e desperdiço meu tempo com coisas inúteis. Me preocupo com a moda, com coisas do momento, com aquisições, com os desprazeres da vida e me deixo levar pela maré do pessimismo.
Não é isso que importa. Quando eu reunir a turma de novo, vou contar animada sobre as pessoas que conheci e que tocaram meu coração, vou contar como vi o mundo, como me senti, vou relatar sobre os reencontros, os aprendizados, as sintonias, os lugares que conheci, as inovações, os momentos felizes.
Tem um trecho do livro "A Divina Sabedoria dos Mestres", do Dr. Brian Weiss, que diz:

"Pergunte a si mesmo por que tem tanto medo? Porque tem medo de assumir riscos razoáveis? Teme por sua reputação, pelo que os outros vão pensar?

Faça a si mesmo estas perguntas:

- O que posso perder?

- O que pode acontecer de pior?

- Sinto-em contente com a possibilidade de viver o resto da minha vida deste modo?

- Se a morte é uma realidade inevitável, isso será tão arriscado?"

Penso assim hoje: "Se eu comprei o bilhete pra vir pra cá (e eu confio nas minhas escolhas), então eu estou no lugar certo e na hora certa. Vou aproveitar antes que a viagem termine."

Carpe diem!

=)

quem questiona, busca

Ela dizia que somente aos 11 anos de idade é que teve consciência de quem era, onde estava e qual era o mundo em que vivia. Antes disso, vivia alienada e voltada somente para si.
Com 12 anos, questiona o que havia além do céu azul, o porquê dos desenhos das nuvens e quantas pessoas estavam olhando para aquela mesma estrela no tardar da noite.
Ela sabia que tinha chegado neste mundo de alguma forma e por alguma razão. Os questionamentos, na verdade, não levavam a lugar algum. Ninguem sabia a resposta. Com os anos, foi procurando controlar sua mente questionadora, investigadora e, ao mesmo tempo, desejava que ela parasse por uns minutos. Mas, como parar de pensar se quando ela pensava em não pensar, já estava pensando? Grande dilema.

quarta-feira, 9 de setembro de 2009

porque escrevo

(copiei do blog da Danie)

''Se escrevo o que sinto é porque assim diminuo a febre de sentir. O que confesso não tem importância, pois nada tem importância. Faço paisagens com o que sinto.'' - Fernando Pessoa

terça-feira, 18 de agosto de 2009

meus quase trinta e sete

Pouco sei sobre essa sensação que tenho a cada dois, três anos, sempre na véspera do meu aniversário. Neste ano, estou sentindo a mesma coisa. Parece que recebo, de uma só vez, vários parentes e amigos que moram longe e vêm me visitar em casa. Eles trazem presentes e não são poucos, são muitos. E eu me sinto feliz pela visita, grata pelos presentes, amada, querida, especial e, também, já saudosa, antecipando a partida da turma toda.

Tem cheiro de coisa nova na minha vida. Tem cheiro de mar, de mata, de terra e de um perfume que eu ainda não conhecia. Recebi reforço na minha estrutura, recauchutaram meus mecanismos, refrigeraram minha alma. Tem coisa boa por aí e usar as palavras é como tentar segurar um olhar com as mãos, é perder o momento mágico tentando explicar coisas inexplicáveis.

No dia 12 de setembro faço trinta e sete anos. Não sou nova, nem velha. Não sou responsável por ninguém além de mim mesma e da minha felicidade. Quero ser boa companhia para quem estiver do meu lado, companheira, amiga e amante. Faço questão de estar feliz mas desde que isso não seja a custa de outros. Sinto-me tão merecedora, próspera e agraciada como todos os outros seres humanos também merecedores, prósperos e agraciados.

Eu não estou chegando aos trinta e sete. Eu estou correndo para chegar lá e mais além com lucidez, jovialidade, ternura, sabedoria e amor.

Confio no fluxo da vida e a vida, meu amigo, posso dizer que é generosa comigo. Ela me apresenta para relacionamentos saudáveis, amorosos e criativos, trabalhos prazerosos, rentáveis e gratificantes, oportunidades valiosas, saúde harmônica, possibilidades infinitas de crescimento, amadurecimento com amor, realizações de sonhos, desejos e muita criatividade. Sou grata por estar aqui e agora!

quinta-feira, 13 de agosto de 2009

mude, mude, mude...

No final da palestra de hoje, não sei porquê, a mulher resolveu falar sobre mudança como se fosse o tema mais apropriado para fechar um assunto tão burocrático sobre aplicação de leis e regulamentos. "Tudo bem", pensei. Afinal de contas, com 40 graus lá fora, às 3 horas da tarde, de uma quinta-feira, nada melhor que ouvir sobre mudanças.

E foi aquela coisa de sempre: nós temos que fazer mudanças na nossa sociedade, no meio em que vivemos, em nossas vidas, bla, bla, bla...
Pra finalizar, ela apertou a tecla play no seu notebook e disse toda sorrisos que iria mostrar um vídeo para nós.

Foi aí que o negócio me pegou de vez. Era um vídeo com imagem e som e a voz deslizada palavra por palavra de um poema de Clarice Lispector que, para mim, começou parecer um mantra que dizia o tempo todo: "mude, mude, mude agora, mude já, mude a cor do cabelo, mude de amor, de posição, de marca de sabonete, de lado. Mude suas roupas, mude de emprego, de cidade. Mude. Mude. Mude."

Sim, eu quero mudar. Mudei de cabelo ontem a noite porque não aguentei esperar por hoje. Mudei os móveis de lugar no final de semana porque é preciso dar graça pro lugar onde a gente vive. Mudei algumas posturas, simplifiquei dilemas, exercitei minha auto estima, me valorizei mais.

Mas, calma ai. Me sinto tensa. Dói meu maxilar, mordo os dentes. Estou eufórica com a vida porque ela pode ser nova, mas isso me causa tensão. Mudar não é fácil! Eu quero, muito, mas não acho fácil soltar a mão.

Acho que é por isso que não penso mais antes de dormir, não sofro, não lamento e não choro pelas situações que não são como eu gostaria. Mudei isso. Agora deixo fluir.

Mudar de atitude traz uma série de novas situações que eu nem posso pensar agora pra não paralisar de medo. O novo me encanta e fascina. Mas eu não posso pensar muito nisso, conjecturar, vislumbrar quadros prontos.

Só uma coisa me norteia nesse processo de mudança que Clarice L. me impulsionou: hoje eu só aceito na minha vida aquilo que me faz feliz. Esse é meu sinalizador.

Salve o mês de agosto!